Meu amor !
Debalde
tento esquecer teu amor ardente
Ilusão
que fulge ao resplendor doutrora
Numa
miragem sedutora e insolente
De
quem imprecações jorra pra fora
Vergo-me
agora à lassidão vetusta
Resignado
à força húmile do cansaço
Que
só deseja haurir um pouco da injusta
Ausência
de teu peito em meu regaço
Teu
sorriso era o alento, o esplendor
Que
minha alma candente encantava
Agora
de ti, só me resta a imensa dor
Desnudaste
minha alma por inteiro
E
seminua, nunca eu a imaginava
Por
teres sido tu, meu amor primeiro !
13/06/ 2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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