Eterno castigo !
O amor que um dia, possuir
acreditaste
Hoje, já o vez trilhar em outras
veredas
Eterno castigo que no anseio
deixaste
No abismo de efêmeras venturas,
vedas
Indo do infinito encanto à
infinita dor!
Debalde tentas recompor as moléculas
Entre a ansiedade que se agrega ao
amor
E ao transpô-la, o sangue ferve
nas aurículas
Deixa haurir à alma um pouco de
bonança
Sobre as ondas da vida que
fustigam o ser
Acalma a angústia, sê de ti a
temperança
Afrouxa o vendaval, que o ódio te
causou
Para que céus sem nuvens te
possam acolher
Quando a odiosidade, finalmente se cansou
!
São
Paulo, 12/06/2022 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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