Na trajetória da incerteza
Se a ti, amor levasse o pensamento
O que sente meu pobre coração
Não relutarias, por certo um lamento
Não de amor, certamente compaixão
Lançado ao frio e vil esquecimento
Pelas borrascas do tempo fustigado
Na trajetória da incerteza, tormento
Que só conhece quem está atribulado.
Do que fui, sou destroço carcomido
E sombra sem sentido que incendeia
As pedras da calçada e sem sentido
Ainda projeta de inflamar-se mais,
Se não tirar teu amor da minha idéia.
Tu e eu, em infortúnio, somos iguais !
Porangaba, 23/12/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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