A paragens ignotas
O pensamento conduz-me a paragens ignotas
De lugares e bandeiras que jamais vi
Nessas viagens as nuvens são minhas rotas
O esplendor, a magnificência que senti
Na vasta amplidão da quimera sideral
O piloto era eu, a nau, o pensamento
Passei sobre a França, Espanha e Portugal
Sempre desfraldando as velas ao vento,
Na sonambúlica viagem, fui o herói
Imortal dessa façanha tão inédita
Onde senti uma paz grandiosa e divina
Mundos novos, misteriosos e outros sóis
Abundância de amor e harmonia credita
Vemos aí, que a alma sendo grande é pequenina
São Paulo, 31/12/2012 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
Armando A. C. Garcia
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