O retrocesso da vida !
Hoje,
um farrapo humano abandonado,
Na
miséria, sem conforto, sem esperança,
Tem
a alma, quanto o corpo esfarrapado,
Pela
vida escravizado sem bonança.
Tem
o sol, por agasalho principal
À
noite, o céu e as estrelas como teto,
Dormindo
ao relento estirado no umbral
Da
porta de um palácio de um bisneto.
Já
fora rico, poderoso, opulento,
De
tudo isso, hoje, porém, não resta nada
Além
da lembrança de um misero avarento.
Que
não fez nem um asilo, ou um convento,
Onde
teria hoje sua velhice amparada,
E
não jogado pela vida ao relento.
S.P. 01/03/1964 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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