quarta-feira, 10 de julho de 2024

O retrocesso da vida !

O retrocesso da vida !

 

Hoje, um farrapo humano abandonado,

Na miséria, sem conforto, sem esperança,

Tem a alma, quanto o corpo esfarrapado,

Pela vida escravizado sem bonança.

 

Tem o sol, por agasalho principal

À noite, o céu e as estrelas como teto,

Dormindo ao relento estirado no umbral

Da porta de um palácio de um bisneto.

 

Já fora rico, poderoso, opulento,

De tudo isso, hoje, porém, não resta nada

Além da lembrança de um misero avarento.

 

Que não fez nem um asilo, ou um convento,

Onde teria hoje sua velhice amparada,

E não jogado pela vida ao relento.

 

S.P. 01/03/1964 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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