segunda-feira, 15 de julho de 2024

Na árvore morta ...

Na árvore morta ...

 

Na árvore morta, sem vida eu vi...

Não sei se uma flor, ou um anjo,

Um pássaro, um ninho, ou um arcanjo.

Mas que na árvore morta, tinha vida  eu vi!

 

Por entre os galhos secos, sem folhas,

Já sem seiva, do tronco carcomido,

Eu vi, lá um ser sobrenatural temido

Com os olhos esbagulhados que me olhas,

 

Mas que a árvore morta tinha vida, eu vi!

E que essa vida não é morta, também vi,

Vez que de cada um, só o corpo morre.

 

A alma se desprende, mas não morre,

Passando a viver, a vida que fez aqui.

De acordo com a bagagem que leva em si!

 

São Paulo, 20/02/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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