A Noite !...
Quando
a noite vejo chegar, quieta e muda,
Sinto
um torpor, uma frieza sepulcral
Que
só se esvai, quando a aurora matinal
Rasga
essa quietude que nos aturda.
A
noite, essa escuridão tão imensa
Pode
ser um labirinto de tristezas,
Ou,
então, o porvir de todas as belezas
Que
se acham nessa escuridão tão densa.
Pode
ser o balsamo, ou o pólen da flor
Pode
ser a inspiração dum verso do poeta
Pode
ser a alegria de mãe, ou a grande dor.
O
refúgio ou a conversão dos pecadores,
Quando
os arcanjos tocam sua corneta,
E
nos carregam deste mundo – Senhores !
São
Paulo, 26/02/1964 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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