sexta-feira, 12 de julho de 2024

A Noite !...

A Noite !...

 

Quando a noite vejo chegar, quieta e muda,

Sinto um torpor, uma frieza sepulcral

Que só se esvai, quando a aurora matinal

Rasga essa quietude que nos aturda.

 

A noite, essa escuridão tão imensa

Pode ser um labirinto de tristezas,

Ou, então, o porvir de todas as belezas

Que se acham nessa escuridão tão densa.

 

Pode ser o balsamo, ou o pólen da flor

Pode ser a inspiração dum verso do poeta

Pode ser a alegria de mãe, ou a grande dor.

 

O refúgio ou a conversão dos pecadores,

Quando os arcanjos tocam sua corneta,

E nos carregam deste mundo – Senhores !

 

São Paulo, 26/02/1964 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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