quarta-feira, 10 de julho de 2024

Lírios !

Lírios !

 

De majestosos jardins imperiais

Por alvas mãos de fada foram colhidos

Quando ao raiar da primavera, floridos

Desabrocharam os belos lírios ancestrais.

 

E os buquês, em frondosas  jarras de cristais

Tornaram os lúgubres palácios coloridos

Que os grandes salões de oiro revestidos

Apagavam-se ante as belezas naturais !

 

Até que um dia esses lírios tão reais

Secaram, por mais ninguém foram queridos

Mas sim jugados em pútridos matagais.

 

Como os lírios, não queirais vós ser, jamais.

Sede vós antes humildes e comedidos,

Para não serem da alma o lixo que encarnais !

 

São Paulo, 27/02/1964 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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