O
Vate
Como
o ourives cinzela uma jóia
Procuro
cinzelar minha poesia
E
os delírios desta paranóia
São
para mim, uma eterna alegria
Como
o escultor que uma pedra lavra,
Procuro
lavrar a minha poesia
E
procuro que a síntese da palavra
Traga
o leitor à minha companhia.
E
que em cada frase escrita sinta,
O
que eu senti ao escrever o texto
Se
não gostar, seja sincero, não minta
Diga
a verdade, não tenha o pretexto
De
agradar este rudimentar escultor,
Para
que ele, possa melhorar o contexto !
São
Paulo, 02/04/ 2017 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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