domingo, 15 de setembro de 2024

Eu,

Eu,

 

Sou a sombra do passado, no presente

Ando na vida, do sonho e da ilusão,

Numa felicidade; perdia, ausente,

Destino amargo, imposto ao coração.

 

Incompreendido no crepuscular fadário,

Minha vida, teve nascente, não tem norte,

Longo sofrimento, será o meu calvário,

Na redenção pelo sofrimento, até à morte,

 

Sempre no amor, o sofrimento e a dor.

Oscilando entre a paz, a dor e a alegria

Eu, procurei, esquadrinhei, pelo amor.

 

Mas a vida, o destino, sem a estrela,

Não reservou para mim a ambrosia.

Assim, passei a vida inteira, longe dela!

 

São Paulo, 15/09/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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terça-feira, 27 de agosto de 2024

A ficção e a realidade !

A ficção e a realidade !

 

A ficção pode ser um devaneio,

Imaginação duma fantasia,

Mas da alma, ela é o anseio

E da esperança, a ambrosia.

 

A realidade é dura e cruel

É verdade da vida, que flutua;

Não tendo o mesmo gosto do mel.

A verdade da vida, nua e crua,

 

A ficção é um mundo encantado

Onde o sonho ultrapassa a realidade.

É a gazua, da porta do almejado,

 

Que transporta à pseuda felicidade.

Um desvio que avança na vontade

De tornar a ficção... uma realidade !

 

25/08/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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quarta-feira, 21 de agosto de 2024

O ido e o porvir !

O ido e o porvir !

 

A dor, a angústia e o sofrimento

Ajustam-se em continência á degenerescência,

Dos órgãos vitais e do comportamento

Do indivíduo e de toda sua essência!

 

Consequentemente, a plenitude da vida está

Em viver em harmonia e contentamento,

Ser feliz, e como primeiro mandamento

A Lei de Deus, e todo seu cumprimento.

 

A Felicidade consiste no amor,

Amar o semelhante como a si mesmo.

Da alma surgirá o esplendor,

Manancial de toda paz e amor !

 

Que trará o atendimento superior,

Ao indivíduo, que outrora pecador,

Passa a crer na palavra do Redentor !

 

São Paulo, 13/06/2016 - 04:00h (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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domingo, 28 de julho de 2024

O Cerne da vida !

O Cerne da vida !

 

O Cerne da vida, é a própria vida

Atroada de saudades divididas,

Na irrisão, que no fado é consentida,

Na réstia de esperanças suprimidas !

 

Nesse tudo, que na verdade é pouco

Face à nostalgia causada p’lo anseio

Do sonho, à deriva do vento louco

Qual quimera, forjada no arquivo.

 

Com o meu coração tão dividido,

Entre a razão e o querer incerto,

Que se trava nas escarpar do deserto.

 

Furtando a esse tudo[AG1] , a luz que redime.

E que o coração magoado oprime,

Ao transpor a curva, que a sombra declina!

 

São Paulo, 20/07/2024 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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 [AG1]


segunda-feira, 15 de julho de 2024

Na árvore morta ...

Na árvore morta ...

 

Na árvore morta, sem vida eu vi...

Não sei se uma flor, ou um anjo,

Um pássaro, um ninho, ou um arcanjo.

Mas que na árvore morta, tinha vida  eu vi!

 

Por entre os galhos secos, sem folhas,

Já sem seiva, do tronco carcomido,

Eu vi, lá um ser sobrenatural temido

Com os olhos esbagulhados que me olhas,

 

Mas que a árvore morta tinha vida, eu vi!

E que essa vida não é morta, também vi,

Vez que de cada um, só o corpo morre.

 

A alma se desprende, mas não morre,

Passando a viver, a vida que fez aqui.

De acordo com a bagagem que leva em si!

 

São Paulo, 20/02/1965 (data da criação)
Armando A C. Garcia

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sexta-feira, 12 de julho de 2024

A Noite !...

A Noite !...

 

Quando a noite vejo chegar, quieta e muda,

Sinto um torpor, uma frieza sepulcral

Que só se esvai, quando a aurora matinal

Rasga essa quietude que nos aturda.

 

A noite, essa escuridão tão imensa

Pode ser um labirinto de tristezas,

Ou, então, o porvir de todas as belezas

Que se acham nessa escuridão tão densa.

 

Pode ser o balsamo, ou o pólen da flor

Pode ser a inspiração dum verso do poeta

Pode ser a alegria de mãe, ou a grande dor.

 

O refúgio ou a conversão dos pecadores,

Quando os arcanjos tocam sua corneta,

E nos carregam deste mundo – Senhores !

 

São Paulo, 26/02/1964 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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quarta-feira, 10 de julho de 2024

O retrocesso da vida !

O retrocesso da vida !

 

Hoje, um farrapo humano abandonado,

Na miséria, sem conforto, sem esperança,

Tem a alma, quanto o corpo esfarrapado,

Pela vida escravizado sem bonança.

 

Tem o sol, por agasalho principal

À noite, o céu e as estrelas como teto,

Dormindo ao relento estirado no umbral

Da porta de um palácio de um bisneto.

 

Já fora rico, poderoso, opulento,

De tudo isso, hoje, porém, não resta nada

Além da lembrança de um misero avarento.

 

Que não fez nem um asilo, ou um convento,

Onde teria hoje sua velhice amparada,

E não jogado pela vida ao relento.

 

S.P. 01/03/1964 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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