Pudesse eu ... !
Pudesse eu, nesta
vida amar-te o quanto
Na iminência de
poder querer-te o tanto
À noite, puder cobrir-te
com meu manto
De dia, nos teus
olhos ver o brilho santo
Dum amor claro, puro
e cristalino
Num acorde, como
som do violino
Como um resto de
graça dum menino
Sutilmente
talentoso e paladino
Pudesse eu,
auferir o teu encanto
E enxugar as
lágrimas do teu pranto
Desmanchar no deleite
sacrossanto
Todo amor que carrego
adormecido
E em meu peito, carrego
desmedido
Por nunca, igual
amor, eu ter sentido !
São
Paulo, 05/09/2022
Armando A. C. Garciar
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