Desfalece
a fantasia
Desfalece
a fantasia, a esperança é morta
Nada
mais, além do obstinado apego
Qu’sente
na obtusa limiar à tua porta
Onde
outrora encontrava aconchego
A
inexorável sorte de austero rigor
Que
a teus pés, na atroz inclemência
Nos
escombros, vê rolar o seu amor
Que
d’infinda amargura na existência
Te
perdeu no espaço e na distância,
E
tu, indiferente à sua solidão
Implacável
em surda voz d’assonância
Em
bárbara inflexibilidade abdicaste
Irredutivelmente
à sua paixão,
E
nem, uma singela lágrima choraste !
13/07/ 2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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