A Vida é Punição
Embora tenha algo, nada tenho,
Pois te não tendo, a vida é punição
É fingir que se vive pela opção
De esperar um dia tal empenho
O poema que escrevo, diz gostar de ti
Meu amor é fogo que não se apaga
Em cada verso cravo minha adaga
Sobre as lavas ígneas que ao escrever
senti
Para desdobrar-se sobre minha sorte
Seu corte afiado, infligindo a morte
Flagelo que se expõe quem nada receia
Posto que o amor é frenesi que anseia
Aquele que foi tocado p’la flecha de
Cupido
E o nada recear, nisso tem sentido !
São Paulo, 02/03/2010 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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