DESENCANTO ! (Soneto)
Desencantado, perdi o gosto pela vida
Na mesma desilusão a força de viver
Minha alma triste desfalece consumida
Na morte triste e densa do esmorecer
Transbordou a taça de pranto e agonia
Já nem sei quando quimeras aparências
Vendavais, tufões, explodem dia a dia
Precipitando fogosas impaciências
Inexoráveis fados, dias de amargura
Nem um raio de razão, louco intento
Meu estro sem talento, poesia impura
Destino, paixões perdidas... falsidade !
Vontades que ficaram, só meu tormento
Com o peito a gemer... nesta saudade !
São Paulo, 04/06/2008 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
Desencantado, perdi o gosto pela vida
Na mesma desilusão a força de viver
Minha alma triste desfalece consumida
Na morte triste e densa do esmorecer
Transbordou a taça de pranto e agonia
Já nem sei quando quimeras aparências
Vendavais, tufões, explodem dia a dia
Precipitando fogosas impaciências
Inexoráveis fados, dias de amargura
Nem um raio de razão, louco intento
Meu estro sem talento, poesia impura
Destino, paixões perdidas... falsidade !
Vontades que ficaram, só meu tormento
Com o peito a gemer... nesta saudade !
São Paulo, 04/06/2008 (data da criação)
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