Perdido
amor !...
Derramaste
sobre mim a capa da tristeza
Quanto
me dói ver nosso amor perdido
Descestes,
na avaliação pela sordideza
Teus
briosos deveres, não têm sentido
Ciúme,
noites perdidas, dor e pecado
Avareza
sórdida, mesquinhez
Com
teu amor me sinto apunhalado
E nesse
estado, eu perco a lucidez
Coberto
com o manto da tristeza
Procuro
viver sem dor ou amargura
Refletido consciente nessa natureza
Vejo
nela a destruição dessa ventura
Na
sórdida e desprezível safadeza
Que
por certo, levar-me-á a sepultura !
São
Paulo, 26-06-2017 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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