Eu,
Sou a
sombra do passado, no presente
Ando na
vida, do sonho e da ilusão,
Numa
felicidade; perdia, ausente,
Destino
amargo, imposto ao coração.
Incompreendido
no crepuscular fadário,
Minha
vida, teve nascente, não tem norte,
Longo
sofrimento, será o meu calvário,
Na
redenção pelo sofrimento, até à morte,
Sempre no
amor, o sofrimento e a dor.
Oscilando
entre a paz, a dor e a alegria
Eu, procurei,
esquadrinhei, pelo amor.
Mas a
vida, o destino, sem a estrela,
Não
reservou para mim a ambrosia.
Assim, passei
a vida inteira, longe dela!
São
Paulo, 15/09/2024 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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