Debalde !...
Debalde quero esquecer-te mas não consigo
Esculturada em minha alma tua imagem,
E o resplendor do teu ser, também comigo
Em vão, tento desvencilhar essa miragem
Mas a admirável e esplêndida utopia
Haure na alma teu lânguido perfume
Teu sorriso, era minha grande alegria
Deliciava minha alma, franca incólume !
Mil pensamentos obsessivos de conter,
Chovem em catadupas no meu coração
Sem puder absorver o desejo de querer,
Onde pranteia a Saudade e a lembrança
Vão fugindo as alegrias, e chega a solidão,
Em linhas descompostas, morre a esperança !
São Paulo, 20/10/2022
(data da criação)
Armando A. C. Garcia
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