domingo, 20 de abril de 2025

Como um barco...

Como um barco...

 

Como um barco que não tem navegador

Neste mar de águas agitado em procela,

Na tormenta do temporal cheio de estridor...

É um pavoroso temor, na perdida caravela.

 

Que vai-se arrastando neste mar cavalar

Onde dia a dia vivo camuflado nesta vida,

Sem amor, neste pélago tenebroso a oscilar

Entre a sombra do passado, na vida perdida.

 

Quero a alma sacudida e nela me elevar

Na realidade da rútila amplidão do sonho

Do fundo deste perdido coração a clamar,

 

Pelo amor de tua vida, pois nada há que traga,

Maior conforto à mágoa infinda que se transforma,

Com a mulher amada, sem ela, a vida é uma praga. 

 

20/04/2025  (data da criação)

Armando A. C. Garcia 

 

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